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O Monge e o Rato

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Blog de marceloramos :Entre amigos, O Monge e o Ratinho

Um monge, com muitos anos de vida e meditação, certa vez ao procurar um local bem ermo para que pudesse ficar só com seus pensamentos, encontrou, numa montanha bem afastada da cidade, uma caverna bem escura. Levando lanternas e alimentos, foi para o interior da caverna e ali ficou durante um tempo, meditando. De repente foi “despertado” de sua meditação por um ratinho que passou correndo e mordiscou sua sandália. O monge, muito irritado, abriu os olhos e gritou para o rato: “Por que está me perturbando?”

O ratinho respondeu para o monge: “Estou com fome”.

Vá embora, rato bobo”, repreendeu-o o monge. E continuou: “Você não vê que estou buscando a união com Deus. Como pode pensar em me perturbar?

O ratinho, na sua pequenez respondeu ao monge, ensinando-lhe uma preciosa lição a aquele que se julgava sábio: “Como pretende tornar-se um com Deus, se não consegue sequer tornar-se um comigo?

Reflexão – Muitos de nós, que de alguma forma estamos – ou pensamos – estar em sintonia com Deus e suas coisas, não nos damos conta dos “ratinhos” que nos cercam, e que de nós precisam, muitas vezes, por diversos motivos, grandes ou pequenos. Precisamos descobrir – e viver essa descoberta – que para tornar-se um com Deus é preciso, em primeiro lugar, tornar-se um com o próximo, tenha este próximo a cor, a religião, a opção de vida, a raça ou qualquer outra forma de pensamento ou vida, que contradiga nossas opções.

Só assim, um com o próximo, seremos um com Deus. Lembre-se...

É fácil trocar palavras, difícil é interpretar silêncios.

É fácil caminhar lado a lado, difícil é saber como se encontrar.

É fácil beijar o rosto, difícil é chegar ao coração.

É fácil apertar as mãos, difícil é reter o seu calor.

É fácil sentir amor, difícil é conter sua força.

Somos amigos de Deus de verdade?

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Muitos acham bela a vida de cristão, acham que não temos problemas, não temos aflições... Acham que por sermos amigos de Deus somos seres sempre felizes que tudo é um mar de rosas!

Isso é um ilusão! Saiba meu caro leitor que a quando somos amigos de Deus somos inimigos do mundo! Somos odiados muitas vezes para depois, muito depois mesmo as pessoas verem como somos de verdade.

Para o mundo somos um perigo, uma corja... Por isso tamanho ódio sobre os cristãos. Nem digo por saber que somos cristãos, muitas vezes nem sabem... Mas quando somos "Amigos de Deus" o mundo ja percebe a luz que ha dentro de nós e isso incomoda, e muito ás trevas.
Sabe aquela pessoa que nem te conhece ao ver você te pergunta: "Você é crente?" então essa pessoa vê a luz que existe dentro de cada "Amigo de Deus" e percebe como o modo de andar, agir, falar é diferente da maneira mundana.

Mas será que somos realmente amigos de Deus?
Para sermos amigos de Deus e formos aprovados como servos fieis á ele devemos atender 10 mandamentos, ou somente 2   que resumem tudo: "Amar o próximo" e "Adorar á Deus acima de todas as coisas"

Amar ao próximo como a sí mesmo -  Você ama seu companheiro? Sabe aquele cara que implica com você toda vez que te vê? Quantas vezes você não pensou em xingar, bater ou simplesmente mandar ele "pro inferno" em pensamento?
Apenas uma frase, mas que integra uma série de ações. Temos que amar quem nos odeia! Na verdade ninguem nos odeia, somente á luz de Deus em nossas almas incomoda o mundo!
Deus nos diz que a nossa guerra não é com a carne e sim com o espírito. Isso nos leva a entender que o espirito daquela pessoa esta sendo dominado pela forças das trevas. Mostrarmos nossa diferença faz com que essa pessoa veja a luz de Deus em nossas vidas e como Deus faz o impossível. 
Sabe, eu ja tive inúmeros inimigos na escola... Era literalmente humilhado, xingado. Ninguem me batia, mas as palavras cortavam meu coração como a ponta de uma faca! Eu passei por dificuldades e fiquei á beira de perder o ano. Eles comemoravam: "O senhor certinho vai ser reprovado" Deus fez eu entender em 2 semanas um conteúdo extenso e de maneira incrivel, mesmo! de verdade eu aprendi e tirei a maior nota da turma! Deus mostrou que o impossivel ele pode fazer na minha vida, e na vida dele.
No outro ano, eu peguei a mesma turma... Eu ate pensei: "Não acredito, são eles denovo. Vou passar por aquela humilhação denovo!"  meus caros leitores, era a mesma turma mas um tratamento diferente.


Amar à Deus acima de todas as coisas - Eu amo Deus! Você ama Deus! Mais quantas e quantas vezes vemos uma banda ou um artista e ficamos: "eu adoro ele" "eu sou fã dele". 
Vou dar um exemplo simples: RBD a banda "Rebelde" foi uam febre no mundo e todos queriam ver RBD! Inclusive eu! Sabe se la quantas e quantas vezes eu deixei de ir á casa de Deus para ver Shows na TV que o SBT transmitia! O que eu estava fazendo? Eu estava colocando RBD acima de Deus... Esse foi um exemplo, Mas existem outros! Muitos outras maneiras que desapercebidos negamos á Deus de uma maneira banal. 


Não somos perfeitos, somos carne, somos humanos estamos nesse mundo para errar e aprender com nossos erros. Nunca poderei dizer que nunca mais farei isso porque saberei que certamente posso errar novamente.
Não somos perfeitos, na verdade tentamos trilhar as metas que Deus nos passou para realizar nosso maior sonho de estarmos face à face com o rei naquele dia.
Erramos, mas para esses erros Deus nos proporciona o privilégio de nos retratarmos com ele e receber seu perdão.

Fiquem na paz de Deus meus amigos!
Meu nome é Henrique Oliveira e eu sou um "Amigo de Deus".

Três Dias Para Ver


Helen Keller, cega e surda desde bebê, dá a sua resposta neste belo ensaio, publicado no Reader’s Digest (Seleções)

Várias vezes pensei que seria uma benção se todo ser humano, de repente, ficasse cego e surdo por alguns dias no princípio da vida adulta. As trevas o fariam apreciar mais a visão e o silêncio lhe ensinaria as alegrias do som.
De vez em quando testo meus amigos que enxergam para descobrir o que eles vêem. Há pouco tempo perguntei a uma amiga que voltava de um longo passeio pelo bosque o que ela observara. “Nada de especial”, foi à resposta.
Como é possível, pensei, caminhar durante uma hora pelos bosques e não ver nada digno de nota? Eu, que não posso ver, apenas pelo tato encontro centenas de objetos que me interessam. Sinto a delicada simetria de uma folha. Passo as mãos pela casca lisa de uma bétula ou pelo tronco áspero de um pinheiro.
Na primavera, toco os galhos das árvores na esperança de encontrar um botão, o primeiro sinal da natureza despertando após o sono do inverno. Por vezes, quando tenho muita sorte, pouso suavemente a mão numa arvorezinha e sinto o palpitar feliz de um pássaro cantando.
Às vezes meu coração anseia por ver tudo isso. Se consigo ter tanto prazer com um simples toque, quanta beleza poderia ser revelada pela visão! E imaginei o que mais gostaria de ver se pudesse enxergar, digamos por apenas três dias.
Eu dividiria esse período em três partes. No primeiro dia gostaria de ver as pessoas cuja bondade e companhias fizeram minha vida valer a pena. Não sei o que é olhar dentro do coração de um amigo pelas “janelas da alma”, os olhos. Só consigo “ver” as linhas de um rosto por meio das pontas dos dedos. Posso perceber o riso, a tristeza e muitas outras emoções. Conheço meus amigos pelo que toco em seus rostos.
Como deve ser mais fácil e muito mais satisfatório para você, que pode ver, perceber num instante as qualidades essenciais de outra pessoa ao observar as sutilezas de sua expressão, o tremor de um músculo, a agitação das mãos. Mas será que já lhe ocorreu usar a visão para perscrutar a natureza íntima de um amigo? Será que a maioria de vocês que enxergam não se limita a ver por alto as feições externas de uma fisionomia e se dar por satisfeita?
Por exemplo, você seria capaz de descrever com precisão o rosto de cinco bons amigos? Como experiência, perguntei a alguns maridos qual a exata cor dos olhos de suas mulheres e muitos deles confessaram, encabulados, que não sabiam.
Ah, tudo que eu veria se tivesse o dom da visão por apenas três dias!
O primeiro dia seria muito ocupado. Eu reuniria todos os meus amigos queridos e olharia seus rostos por muito tempo, imprimindo em minha mente as provas exteriores da beleza que existe dentro deles. Também fixaria os olhos no rosto de um bebê, para poder ter a visão da beleza ansiosa e inocente que precede a consciência individual dos conflitos que a vida apresenta. Gostaria de ver os livros que já foram lidos para mim e que me revelaram os meandros mais profundos da vida humana. E gostaria de olhar nos olhos fiéis e confiantes de meus cães, o pequeno scottie terrier e o vigoroso dinamarquês.
À tarde daria um longo passeio pela floresta, intoxicando meus olhos com belezas da natureza. E rezaria pela glória de um pôr-do-sol colorido. Creio que nessa noite não conseguiria dormir.
No dia seguinte eu me levantaria ao amanhecer para assistir ao empolgante milagre da noite se transformando em dia. Contemplaria assombrado o magnífico panorama de luz com que o Sol desperta a Terra adormecida.
Esse dia eu dedicaria a uma breve visão do mundo, passado e presente. Como gostaria de ver o desfile do progresso do homem, visitaria os museus. Ali meus olhos veriam a história condensada da Terra – os animais e as raças dos homens em seu ambiente natural; gigantescas carcaças de dinossauros e mastodontes que vagavam pelo planeta antes da chegada do homem, que, com sua baixa estatura e seu cérebro poderoso, dominaria o reino animal.
Minha parada seguinte seria o Museu de Artes. Conheço bem, pelas minhas mãos, os deuses e as deusas esculpidos da antiga terra do Nilo. Já senti pelo tato as cópias dos frisos do Paternon e a beleza rítmica do ataque dos guerreiros atenienses. As feições nodosas e barbadas de Homero me são caras, pois também ele conheceu a cegueira.
Assim, nesse meu segundo dia, tentaria sondar a alma do homem por meio de sua arte. Veria então o que conheci pelo tato. Mais maravilhoso ainda, todo o magnífico mundo da pintura me seria apresentado. Mas eu poderia ter apenas uma impressão superficial. Dizem os pintores que, para se apreciar a arte, real e profundamente, é preciso educar o olhar. É preciso, pela experiência, avaliar o mérito das linhas, da composição, da forma e da cor. Se eu tivesse a visão, ficaria muito feliz por me entregar a um estudo tão fascinante.
À noite de meu segundo dia seria passada no teatro ou no cinema. Como gostaria de ver a figura fascinante de Hamlet ou o tempestuoso Falstaff no colorido cenário elisabetano! Não posso desfrutar da beleza do movimento rítmico senão numa esfera restrita ao toque de minhas mãos. Só posso imaginar vagamente a graça de uma bailarina, como Pavlova, embora conheça algo do prazer do ritmo, pois muitas vezes sinto o compasso da música vibrando através do piso.
Imagino que o movimento cadenciado seja um dos espetáculos mais agradáveis do mundo. Entendi algo sobre isso, deslizando os dedos pelas linhas de um mármore esculpido; se essa graça estática pode ser tão encantadora, deve ser mesmo muito mais forte a emoção de ver a graça em movimento.
Na manhã seguinte, ávida por conhecer novos deleites, novas revelações de beleza, mais uma vez receberia a aurora. Hoje, o terceiro dia, passarei no mundo do trabalho, nos ambientes dos homens que tratam do negócio da vida. A cidade é o meu destino.
Primeiro, paro numa esquina movimentada, apenas olhando para as pessoas, tentando, por sua aparência, entender algo sobre seu dia-a-dia. Vejo sorrisos e fico feliz. Vejo uma séria determinação e me orgulho. Vejo o sofrimento e me compadeço.
Caminhando pela 5ª Avenida, em Nova York, deixo meu olhar vagar, sem se fixar em nenhum objeto em especial, vendo apenas um caleidoscópio fervilhando de cores. Tenho certeza de que o colorido dos vestidos das mulheres movendo-se na multidão deve ser uma cena espetacular, da qual eu nunca me cansaria. Mas talvez, se pudesse enxergar, eu seria como a maioria das mulheres – interessadas demais na moda para dar atenção ao esplendor das cores em meio à massa.
Da 5ª Avenida dou um giro pela cidade – vou aos bairros pobres, às fábricas, aos parques onde as crianças brincam. Viajo pelo mundo visitando os bairros estrangeiros. E meus olhos estão sempre bem abertos tanto para as cenas de felicidade quanto para as de tristeza, de modo que eu possa descobrir como as pessoas vivem e trabalham, e compreendê-las melhor.
Meu terceiro dia de visão está chegando ao fim. Talvez haja muitas atividades a que devesse dedicar as poucas horas restantes, mas acho que na noite desse último dia vou voltar depressa a um teatro e ver uma peça cômica, para poder apreciar as implicações da comédia no espírito humano.
À meia-noite, uma escuridão permanente outra vez se cerraria sobre mim. Claro, nesses três curtos dias eu não teria visto tudo que queria ver. Só quando as trevas descessem de novo é que me daria conta do quanto eu deixei de apreciar.
Talvez este resumo não se adapte ao programa que você faria se soubesse que estava prestes a perder a visão. Mas sei que, se encarasse esse destino, usaria seus olhos como nunca usara antes. Tudo quanto visse lhe pareceria novo. Seus olhos tocariam e abraçariam cada objeto que surgisse em seu campo visual.
Então, finalmente, você veria de verdade, e um novo mundo de beleza se abriria para você.
Eu, que sou cega, posso dar uma sugestão àqueles que vêem: usem seus olhos como se amanhã fossem perder a visão. E o mesmo se aplica aos outros sentidos.
Ouça a música das vozes, o canto dos pássaros, os possantes acordes de uma orquestra, como se amanhã fossem ficar surdos. Toquem cada objeto como se amanhã perdessem o tato. Sintam o perfume das flores, saboreiem cada bocado, como se amanhã não mais sentissem aromas nem gostos. Usem ao máximo todos os sentidos; goze de todas as facetas do prazer e da beleza que o mundo lhes revela pelos vários meios de contato fornecidos pela natureza. Mas, de todos os sentidos, estou certa de que a visão deve ser o mais delicioso.

Tênis e frescobol



Depois de muito meditar sobre o assunto concluí que os casamentos (relacionamentos) são de dois tipos: há os casamentos do tipo tênis e há os casamentos do tipo frescobol.
Os casamentos do tipo tênis são uma fonte de raiva e ressentimentos e terminam sempre mal.
Os casamentos do tipo frescobol são uma fonte de alegria e têm a chance de ter vida longa.
Explico-me. Para começar, uma afirmação de Nietzche, com a qual concordo inteiramente. Dizia ele:
“Ao pensar sobre a possibilidade do casamento cada um deveria se fazer a seguinte pergunta:
‘Você crê que seria capaz de conversar com prazer com esta pessoa até sua velhice?’
Tudo o mais no casamento é transitório, mas as relações que desafiam o tempo são aquelas construídas sobre a arte de conversar.” (…)
A música dos sons ou da palavra – é a sexualidade sob a forma da eternidade: é o amor que ressuscita sempre, depois de morrer.
Há os carinhos que se fazem com o corpo e há os carinhos que se fazem com as palavras.
E contrariamente ao que pensam os amantes inexperientes, fazer carinho com as palavras não é ficar repetindo o tempo todo: “Eu te amo…”
Barthes advertia: “Passada a primeira confissão, ‘eu te amo’ não quer dizer mais nada.”
É na conversa que o nosso verdadeiro corpo se mostra, não em sua nudez anatômica, mas em sua nudez poética.

O tênis é um jogo feroz. O seu objetivo é derrotar o adversário.
E a sua derrota se revela no seu erro: o outro foi incapaz de devolver a bola.
Joga-se tênis para fazer o outro errar. O bom jogador é aquele que tem a exata noção do ponto fraco do seu adversário, e é justamente para aí que ele vai dirigir sua cortada – palavra muito sugestiva, que indica o seu objetivo sádico, que é o de interromper, derrotar.
O prazer do tênis se encontra, portanto, justamente no momento em que o jogo não pode mais continuar porque o adversário foi colocado fora de jogo.
Termina sempre com a alegria de um e a tristeza de outro.

O frescobol se parece muito com o tênis: dois jogadores, duas raquetes e uma bola. Só que, para o jogo ser bom, é preciso que nenhum dos dois perca.
Se a bola veio meio torta, a gente sabe que não foi de propósito e faz o maior esforço do mundo para devolvê-la gostosa, no lugar certo, para que o outro possa pegá-la.
Não existe adversário porque não há ninguém a ser derrotado.
Aqui ou os dois ganham ou ninguém ganha. E ninguém fica feliz quando o outro erra – pois o que se deseja é que ninguém erre. O erro de um, no frescobol, é um acidente lamentável que não deveria ter acontecido, pois o gostoso mesmo é aquele ir e vir, ir e vir, ir e vir… E o que errou pede desculpas, e o que provocou o erro se sente culpado. Mas não tem importância: começa-se de novo este delicioso jogo em que ninguém marca pontos…

A bola: são nossas fantasias, idéias, sonhos sob a forma de palavras.
Conversar é ficar batendo sonho prá lá, sonho prá cá… Mas há casais que jogam com os sonhos como se jogassem tênis. Ficam à espera do momento certo para a cortada. Tênis é assim: recebe-se o sonho do outro para destruí-lo, arrebentá-lo, como bolha de sabão… O que se busca é ter razão e o que se ganha é o distanciamento. Aqui, quem ganha sempre perde.

Já no frescobol é diferente: o sonho do outro é um brinquedo que deve ser preservado, pois se sabe que, se é sonho, é coisa delicada, do coração.
O bom ouvinte é aquele que, ao falar, abre espaços para que as bolhas de sabão do outro voem livres.
Bola vai, bola vem – cresce o amor…
Ninguém ganha para que os dois ganhem. E se deseja então que o outro viva sempre, eternamente, para que o jogo nunca tenha fim…

(Rubem Alves)

A vida é o trem que passa



A vida é o trem que passa
Os sonhos são vagões
O amor é o maquinista
Somos nós, a estação!

Adquira seu bilhete, faça sua escolha
O trem vai seguindo continuadamente
Em cada vagão, o desejo de sua mente
…há também tristezas, desilusões
Com a passagem na mão, escolha!

A viagem, se longa não sabemos
A bagagem é cada dia vivenciada
Mudar o rumo, podemos
Sem mesmo saber da parada

A estação nunca pode estar vazia
Será sempre um passeio viver
Se sentar na janela, aprecie
Tudo é passagem, algo pode reter

Cada dia que passa é contagem regressiva
Viaje como se cada instante fosse único
Cada olhar como se fosse o último

Respire fundo, o caminho é longo
Encontrará adversidades
…tristezas
…saudades
…abismos
…retas
…curvas
inúmeras serão as vezes
que não veremos o que há além da curva
Mas o percurso seguirá sonhando

A vida é uma viagem
Somos mutantes
Somos passageiros
Somos nuvens
Somos fumaça

Por não saber decifrar o mapa da vida
Algumas vezes nos perderemos no trajeto
Mas, para quem sonha, nada é impossível
nunca se perde, sempre se encontra

Escute, ouça, é o apito de mais uma partida
Poderá estar partindo para novos lugares
sem roteiros
sem destino
sem poente ou nascente
A direção é para a felicidade
Conduzirá e será conduzido
O maquinista sempre atento
na história, na vida

De tudo que viver, uma coisa é certa:
Não se canse da viagem, prossiga
Lute, grite, implore
Mas não desista
…se cansar, acene, sorria
O maquinista não te deixará
Não hesite, não tema
Onde parar, um coração
certamente o acalentará

A viagem prossegue
…e sabendo onde quer ir
Vá seguro, você consegue
Sabendo sempre que vai valente…
sua viagem será eternamente…
no vagão de primeira classe.
(Marillena S. Ribeiro)

Num mundo egoísta

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Vivemos num mundo egoísta, que pensa em seus próprios méritos e desejos.
Um mundo que não valoriza mais a humanidade, um "papel verde" que tem mais valor do que uma alma...

Amigos, quantas e quantas vezes você quer falar com alguém que você a admira e ela não te da atenção, mas quando você infla o ego ela te responde da melhor maneira. Um carinho nunca visto antes!

Eu particularmente já passei por isso inúmeras vezes. Se essa pessoa não fala com você não infle ego, simplesmente siga na sua... essa pessoa vai ver futuramente quem você é de verdade e ela irá te procurar. Não siga outros, siga á Deus!


Você é importante também, não precisa inflar ego de ninguém! 
Não mude suas ideais apenas porque um ou outro não gosta.

Não queira chamar atenção sendo o que você não é! Se você não gosta de algo fale, não seja falso com seus proprios sentimentos!

Espero que gostem da minha estréia e hasta más!

Vale a Pena

Cada sonho que eu sonhei

Cada passo que eu dei

Cada lágrima ao chão

Valeu a pena insistir!

As pedradas que eu levei

Os amigos que perdi

Tudo por amor a Ti

Valeu a pena te seguir, Jesus!

Vale a pena carregar minha cruz

Vale a pena seguir Teus passos, meu Jesus.

Por amor ao Teu nome faria tudo outra vez.

Eu faria outra vez.

Vale a pena carregar minha cruz

Vale a pena seguir Teus passos, meu Jesus.

Vale a pena me entregar completamente a Ti, meu Senhor.

E a recompensa é Tua presença.

Quem morreria por minha causa

Sem nada a reclamar?

Quem moveria os céus e a terra

Pensando em mim, amando-me

Mesmo sendo eu quem sou?

Vale a pena carregar minha cruz

Vale a pena seguir Teus passos, meu Jesus

A Ponte da União


Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.

Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.

Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.

- Estou procurando trabalho, disse ele.Talvez você tenha algum serviço para mim.

- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho.

Na realidade do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.

- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.

O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.

O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.

Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construida ali, ligando as duas margens do riacho.

Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

- Voce foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.

Mas as surpresas nao pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.

Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.

O irmão mais novo então falou:

- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.

De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com sua caixa de ferramentas.

- Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.

E o carpinteiro respondeu:

- Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir...

Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos...

O que você está esperando? Que tal começar agora !!!

Devocional – Olhando Para O Alto, Com Fé

domingo, 20 de fevereiro de 2011


“fitando os olhos em Jesus, autor e consumador da nossa fé”
(Hebreus 12:2).
Um viajante, vadeando a cavalo em certo rio, teve um momento de vertigem e quase caiu da sela. Um caçador, companheiro, que cavalgava a seu lado, tocou seu queixo, levantou-o e e disse: “Olhe para o alto!” Ao começar a olhar para cima, ele recuperou seu equilíbrio. Ele estava olhando para as águas turbulentas que colocavam em perigo a sua vida,e, ao olhar para o alto, salvou-a.
Eu lembro de um antigo hino, cantado por Mara Dalila, que dizia: “Olha pra cima, tem fé em Jesus. Não desanimes, carregue a sua cruz. Jesus que era santo, Sua cruz carregou; foi até o fim, não desanimou”.
Muitas vezes nos sentimos fracos, desanimados, prestes a desmaiar espiritualmente. As águas revoltosas de nossas fraquezas e frustrações nos fazem perder o equilíbrio e a sensação que temos é de que, a qualquer momento, iremos cair.
Mas é exatamente neste momento que precisamos ser fortes e, principalmente, olhar para cima. Do alto vem o nosso equilíbrio. Do alto vem o nosso fortalecimento espiritual.
Do alto vem as soluções para todos os nossos problemas. Do alto vem o sorriso e o afago de nosso melhor Amigo, o Senhor e Salvador Jesus Cristo. Ele nos estimula a seguir em frente, a ter fé e buscar vitórias, a viver plena e abundantemente.
Quando caminhamos de cabeça baixa, deixando que as adversidades nos desestimulem, desestabilizamo-nos emocionalmente, despedimos a esperança, sufocamos a fé.
Perdemos a visão dos Céus e contentamo-nos com o chão que se abre debaixo de nossos pés.
Levante seus olhos para cima! Você vencerá

Reflexão Cristã: Crer ou Acreditar?

“Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3.18)
Você acredita que o paraquédas tem o poder de impedir que uma pessoa caia e perca a sua vida? Ótimo, mas você apenas acredita, porque quem crê, salta do avião, deixando sua vida depender exclusivamente daquele paraquédas!
Você é casado? Você crê que seu cônjuge é fiel, ou você apenas acredita? Se fica preocupado ou com ciúmes, é porque apenas acredita, mas não crê!
Você crê que Deus pode lhe proteger dos males desse mundo? Ou vive com receio de que algo lhe aconteça? Se tem receio é porque você não crê, apenas acredita!
O Senhor Jesus Cristo, procura os que crêem no seu nome e na sua palavra. Quando Ele enviou seus discípulos para envangelizarem, os mandou sem bolsa ou alforge, ou seja, sem mantimento algum, porque queria que seus discípulos cressem que nada lhes faltaria, e de fato não faltou. O Senhor tem feito assim até hoje, chamando os que dizem crer, para abandonar suas vidas medíocres e viver segundo a sua vontade.
Muitos podem até dizer que lhes falta fé, mas não é a falta de fé que os tem impedido de avançar, mas a falta de coragem. E por falta de coragem para abrirem mão da segurança desse mundo, muitos acabam abandonando o chamado de Cristo, tornando-se meros religiosos, e dependentes da fé de algum líder religioso.
O Senhor Deus procura os verdadeiros adoradores, que tenham a coragem de lançarem suas vidas em seus braços, sem o medo de cairem. Você tem atendido ao chamado de Deus?
“Declarou-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá”. (Jo 11.25)

Pornográfia Virtual


O ultimo lugar em que esperaria ver um pornô seria na sala de estar de um pastor.
Mas entre o retrato quebrado de Natal da minha família e uma impressora matricial ficava a tela de um computador. Mal eu podia saber que o lugar onde eu digitei relatórios de livros ou mandei mensagens instantâneas aos amigos também se tornaria a porta para uma quantidade interminável do fruto proibido – e uma quantidade sem fim de culpa.
Crescendo como a filha de um pregador Batista, eu era o retrato de 16 anos de idade da ingenuidade. Minha família havia recém se mudado de uma pequena e isolada cidade no oeste do Texas para Dallas, e em questão de dias em minha nova residência, fui bombardeada pela prevalente cultura sexual de uma grande cidade.
Clubes de strip e cartazes acompanham as rodovias. Havia um sex-shop gigante a poucos quilômetros de nossa casa. Hormônios adolescentes inflamados e à tentação de me deixar levar pela minha curiosidade revelou – se uma combinação perigosa.
Meus pais e meu irmão adormeceram rapidamente enquanto eu conectei à Internet uma noite. Eu busquei a palavra “sexo” e em segundos tive acesso a um mar de loiras prateadas bem dotadas fazendo coisas com rapazes (e mulheres) que eu nunca havia visto antes.
Por morar em casa e o único computador estar na sala, não havia muitas oportunidades para fazer minha “pesquisa de educação sexual”, mas sempre que eu estava sozinha, eu rapidamente satisfazia meu interesse.
Eu me formei cedo no ensino médio e logo me mudei para fora de casa quando tinha apenas 17 anos de idade. Eu tinha o meu próprio espaço com o meu próprio computador, e todo o tempo livre no mundo. Eu ia trabalhar (em uma livraria cristã do bairro), voltava para casa, e olhava pornografia quase todas as noites.
Eu frequentava chats eróticos, assistia a filmes e navegava através de centenas e centenas de fotos. Logo meu problema com a pornografia começou a afetar meu desempenho no trabalho e meus relacionamentos.
É claro que nunca mencionei minha luta para ninguém. Pornografia era algo típico, até esperado, de rapazes, mas uma menina? Uma menina que gosta de pornografia? Eu questionava frequentemente minha orientação sexual.
Por que eu gostaria de olhar mulheres nuas? Eu era homossexual? Bissexual? Pervertida? Eu odiava muito o que estava fazendo. Eu sabia que era errado, mas não conseguia parar.
O ciclo continuou durante anos. Me sentindo culpada e jurando nunca fazê-lo novamente, e sucumbindo alguns dias mais tarde. Eu orava a Deus para levar embora os meus desejos. Foi quando eu percebi que era mais do que apenas olhar para as fotos.
Não podia deixar de pensar nisso, e eu tinha mais do que suficiente em imagens gravadas na minha memória para jogá-las novamente no pensamento, mesmo que eu conseguisse ficar fora do computador por um tempo.
Então, por que as mulheres lutam com isso? Embora estereotipicamente não somos tão visualmente estimuladas quanto os nossos colegas masculinos, não somos cegas. Há algo sobre o corpo de uma mulher que é bonito e misterioso, até mesmo proibido, e que brinca com a nossa psique e nos tenta.
Pelo menos para mim, ver estas mulheres perfeitas alimentava uma enorme necessidade emocional. Eu era capaz de me colocar no papel do que eu estava vendo, e, ao fazer isso, me fazia sentir bonita e aceita.
Eu me transformava num corpo perfeito, sexy, e eu era desejada e querida. Eu era capaz de escapar da minha aparência física imperfeita e ser transformada, em minha mente, nesta mulher perfeita.
Minhas atividades online também estragaram minha vida diúrna. Eu fui noiva por cerca de um ano e enganava meu noivo. Depois disso, eu “namorei” vários caras novos por mês, me envolvendo fisicamente com eles de alguma forma.
De acordo com tudo que eu tinha visto, ser aceita e amada significava um relacionamento sexual, e que menina não precisa ser aceita e amada? Fiz meu corpo e meu coração em pedaços durante esses anos.
Quando eu estava com 21, me envolvi em um grave acidente de carro que me levou a reavaliar a forma como eu estava vivendo minha vida. Naquela altura, eu estava fingindo que não havia Deus, exceto quando eu precisava do Seu perdão, e só então eu voltava correndo para Deus. Após o acidente, finalmente algo estalou, e eu percebi que amor não é igual a sexo.
Foi nesse momento que eu decidi dar meia volta – mudar o meu pensamento – e então minhas ações eventualmente (e com esperança) mudar também. Tive de dizer adeus aos meus hábitos online, e aos offline também.
Faz 10 anos desde o meu primeiro encontro com a pornografia online, e eu gostaria de admitir que eu fiz um caminho perfeito até a pureza. Gostaria de poder dizer que eu sempre me mantenho em pensamentos corretos ou desligo o computador quando a tentação começa a ser demais, mas a verdade não é esta.
Eu ainda sou uma menina que luta. Eu ainda sou uma menina que vive um dia de cada vez, dependendo de um Deus cuja concepção de sexo e amor é muito além do que eu poderia sequer imaginar. Assim, a cada dia e todos os dias, eu oro a Deus para primeiro dirigir e depois redirecionar meu pensamento como for necessário.
E eu sou grata pois Ele é fiel para me encontrar em algum lugar entre o mouse e a tela do computador.
Texto retirado e traduzido do sitio Relevant Magazine e traduzido por Ale Seloti. O original está aqui sob o nome de Dirty GIrls: The new porn addicts.

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