A Visita

terça-feira, 15 de março de 2011

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Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía. 

Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja). 

Venho rezar, respondeu o velho. 

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. 

Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. 

Mas todo dia, ao meio-dia eu entro na Igreja e só falo: 

- "Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar." 

Num minuto, já estou de saída. 

É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. 

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: 

os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas. 

Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre.... 

É verdade, irmã, estou sempre tão alegre. 

É por causa daquela visita que recebo todo dia. 

Me faz tão feliz. 

A irmã ficou atônita. 

Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. 

O Zé era um velho solitário, sem ninguém. 

- Que visita? 

- A que hora? 

- Todos os dias. Respondeu Zé; 

com um brilho nos olhos. 

Todos os dias ao meio-dia Ele vem ficar ao pé cama. 

Quando olho para Ele, Ele sorri e diz: 

-"Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar". 
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