Parábola da Águia

domingo, 29 de maio de 2011

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Um homem andava pela floresta, á procura de qualquer ave interessante. E apanhou uma águia. Levou-a para casa e pô-la juntamente com as galinhas, os patos e os perús. Deu-lha a comer a comida das galinhas, se bem que ela fosse uma águia, a rainha das aves.
Cinco anos depois, um naturalista veio visitá-lo. Passando pelo jardim, exclamou:
- Tem uma águia na capoeira!
O proprietário respondeu:
- De facto, é uma águia, mas eu habituei-a a ser uma galinha. Já não é águia, é galinha, apesar de ter asas com cinco metros de envergadura.
- Não, respondeu o sábio, continua a ser uma águia. Tem um coração de águia. É capaz de voar muito alto, no céu.
- Não, disse o propietário, tornou –se galinha e nunca mais voará.
Decidiram pois fazer uma experiência. O naturalista agarrou na águia, ergueu-a e disse-lhe numa voz forte:
- Águia, tu és uma ÁGUIA. És uma ave do céu, não da terra. Abre as tuas asas e voa.
A águia olhou para um lado e para o outro, depois para baixo. Viu as galinhas a debicar... e deu um salto para o chão.
O proprietário exclamou:
- Eu não lhe dizia? É uma galinha.
- Não, disse o naturalista. É uma águia. Amanhã, vamos fazer uma nova experiência.
No dia seguinte, levou a águia para o telhado da casa e exclamou.
- Águia, TU ÉS UMA ÁGUIA. Abre as tuas asas e voa.
Mas, novamente, a águia, vendo as galinhas que enchiam o papo, saltou para o chão e juntou-se a elas.
O proprietário triunfava.:
- Eu bem lhe dizia. É uma galinha.
- Não, retorquiu o naturalista, é uma águia. Tem coração de águia. Façamos amanhã a última experiênicia. Ela voará.
Na manhã seguinte, logo cedo, o amigo da águia levantou-se, pegou na ave e levou-a para fora da cidade, longe das habitações dos homens, no sopé de uma alta montanha. O sol ergia-se, iluminando o cimo. Todos os cumes das alturas brilhavam na alegria desta manhã radiosa.
Entao ele fala:
- Águia, TU ÉS ÁGUIA! Tu pertences ao céu e não a terra. Abre as tuas asas e voa.
A águia olhou para todos os lados. Estremeceu como invadida por uma vida nova. Mas não voou.
O homem obrigou-a então a olhar direito para o sol. A ave real abriu as asas e lançou-se no voo. Subiu, subiu, desapareceu na luz e nunca mais voltou.
Era uma águia.

Fomos criados a imagem de Deus, mas fizeram-nos acreditar que eramos galinhas. SOMOS ÁGUIAS.
Águias, abram as vossas asas e lancem-se no voo.
Estas palavras são de um negro, Chitlango!
Olhemos em direcção ao sol.
Deus abençoe áfrica!
Sou teu antigo professor.
Teu senhor

Texto extraido do livro
CHITLANGO filho de Chefe
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