Companheiros de viagem

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

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(Roberto Shinyashiki)


As vezes, imagino a vida como uma viagem de trem, feita com companheiros que a compartilham em determinados trechos.
Quando nasci, entrei no trem em que estavam meus pais;
eles já conheciam algumas coisas sobre a viagem e sobre o trem.
Certamente parte de seus conhecimentos correspondia à verdade e outra parte não passava de ilusões.
No meio da minha viagem nasceram meus filhos.
A esta altura eu também já conhecia algumas coisas a respeito da viagem e do trem; igualmente, parte era verdadeira e parte não.
Há pouco tempo meu pai deixou o trem e, com sua partida, a dor mudou a maneira de fazermos a viagem. Mas o trem continuou…
Quando juntos, cada um dos companheiros de viagem faz suas descobertas e procura passá-las para os outros, sabendo que a riqueza da luz se amplia quando é compartilhada.
Pais e filhos, somente companheiros.
Nem guias, nem professores, muito menos proprietários…
Pais e filhos, o maior e mais belo encontro da vida, cúmplices no aprender a desvendar os mistérios de cada um.
Amigos nas transformações, pois este é um dos grandes segredos da vida: quase tudo é provisório!
O que hoje nos sacia, amanhã pode não mais faze-lo.
De definitivo, somente os filhos e, por consequência, os pais: definitivo e eterno amor.
No meio das ondas do ato de se viver e dos percursos das nuvens em se buscar definitivos e eternos, simplesmente Companheiros de Viagem!

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