O MENINO E A CICATRIZ

terça-feira, 22 de março de 2011

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Um menino tinha uma cicatriz no rosto. Por isso, os colegas de turma não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado. Sentiam repulsa.
A turma se reuniu com o professor e foi sugerido que o menino saísse do colégio.
A direção do colégio, porém, decidiu que o menino continuaria estudando. Mas com a condição de que ele seria o primeiro a entrar, e o último a sair da sala de aula, pois assim, a turma não veria o rosto dele, a não ser que olhasse para trás.
Quando o menino soube da decisão, aceitou, mas também com uma condição: De contar como ficou com aquela cicatriz.
A turma concordou, e ele começou:
- Minha mãe era muito pobre e para colocar comida em casa, passava roupa para fora. Eu estava com 8 anos, meus dois irmãos, tinham 4 e 2 anos, e uma irmãzinha tinha um mês de nascida.
A sala de aula esta em um silêncio total. E o menino continuou:
- Um dia, nossa casa começou a pegar fogo. Minha mãe conseguiu me levar para fora junto com meus dois irmãos, e me disse para ficar com eles, pois voltaria na casa para pegar minha irmã.
A turma continuava prestando atenção, e o menino foi contando:
- Mas, quando minha mãe tentou entrar na casa, em chamas, os vizinhos
não deixaram. Ela gritou que minha irmãzinha estava lá dentro, mas de nada adiantou. Vi desespero no rosto da minha mãe. Então, coloquei meu irmão de 2 anos no colo do outro de 4 e disse para não sair dali.
Naquele momento da história, os colegas da turma já estavam muito emocionados. Lágrimas caíam dos olhos de alguns deles. O menino continuou:
- Consegui passar por aquelas pessoas, sem perceberem, e entrei na casa, invadida pelo fogo. Havia muita fumaça, estava muito quente. Mas eu tinha que pegar minha irmã. Consegui achá-la. Estava enrolada em um lençol e chorando muito. Neste momento vi algo caindo, e me joguei por cima dela para protegê-la. Aquela coisa quente queimou meu rosto.
Agora, o sentimento da turma era de vergonha.
Então, o menino concluiu:
- Vocês podem achar esta cicatriz feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda, e todo dia, quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha, beija minha cicatriz porque sabe que é marca de AMOR.
A partir daquele dia, o menino passou a ser admirado e respeitado por toda a escola.


LIÇÃO DE VIDA: O mundo está cheio de "cicatriz". Não da cicatriz visível, mas das cicatrizes que não se vêem. Estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.
A muitos e muitos anos, Jesus Cristo, adquiriu algumas cicatrizes em suas mãos, nos pés e em sua cabeça. Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, nos protegeu e ficou com todas as nossas cicatrizes. Essas também são marcas de AMOR.
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