Navio ou Canoas Furadas?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

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Há um episódio narrado em Atos 27 que nos serve de ilustração para resumir o que a Palavra de Deus diz sobre a predestinação. Quando Paulo navegava como prisioneiro para a Itália, houve uma grande tempestade no mar (vv. 18-20). Deus, então, enviou um anjo para dizer-lhe que todos escapariam vivos. E Paulo transmitiu a mensagem aos que estavam no navio, estabelecendo uma condição: permanecer na embarcação (vv. 22-31). Conclusão: “E assim aconteceu que todos chegaram à terra, a salvo” (v. 44).

Quando o pecado entrou no mundo, todos os homens foram nivelados ao estado de pecadores (Rm 3.23; 5.12). Deus podia ter posto fim ao “projeto homem”, porém já tinha um plano redentor: “… encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia” (Rm 11.32). Em outras palavras, é como se Deus colocasse à disposição de toda a humanidade o “navio da salvação”. Quem entrar nesse navio e permanecer nele até ao fim chegará ao “porto da salvação” (Hb 3.6). Quem quiser pode entrar em outras “embarcações” ou “canoas furadas”.
Contudo, é melhor permanecer no “navio da salvação”, em Cristo! Só há, pois, a segurança da salvação para as ovelhas que permanecerem na mão do Bom Pastor, que disse: “… dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28). Ninguém pode arrebatar, raptar, o crente da mão de Jesus. Todavia, o crente pode negar a sua fé, seguindo a falsos doutores (2 Tm 4.1-5).
Quem confia cegamente na segurança da salvação, sem santificação e vida de renúncia, pode ser comparado àquelas pessoas que embarcaram no Titanic. Achavam que o navio jamais afundaria… Que engano! Em 2 Coríntios 1.13, está escrito: “Porque nenhumas outras coisas vos escrevemos, senão as que já sabeis ou também reconheceis; e espero que também até ao fim as reconhecereis”. Vigiemos, pois, para que não soframos um “naufrágio na fé” (1 Tm 1.19). Atentemos para a advertência da Palavra de Deus, que diz: “Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia” (1 Co 10.12).
Ciro Sanches Zibordi
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