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terça-feira, 15 de março de 2011


menino


Quando eu era criança, bem novinho, meu pai comprou o primeiro telefone da nossa vizinhança. Eu ainda me lembro daquele aparelho preto e brilhante que ficava na cômoda da sala. Eu era muito pequeno para alcançar o telefone, mas ficava ouvindo fascinado enquanto minha mãe falava com alguém.
Então, um dia eu descobri que dentro daquele objeto maravilhoso morava uma pessoa legal. O nome dela era “Uma informação, por favor” e não havia nada que ela não soubesse. “Uma informação, por favor” poderia fornecer qualquer número de telefone e até a hora certa.
Minha primeira experiência pessoal com esse gênio na garrafa veio num dia em que minha mãe estava fora, na casa de um vizinho. Eu estava na garagem mexendo na caixa de ferramentas quando bati em meu dedo com um martelo.
A dor era terrível mas não havia motivo para chorar, uma vez que não tinha ninguém em casa para me oferecer a sua simpatia.
Eu andava pela casa, chupando o dedo dolorido até que pensei:
O telefone!
Rapidamente fui até o porão, peguei uma pequena escada que coloquei em frente à cômoda da sala. Subi na escada, tirei o fone do gancho e segurei contra o ouvido. Alguém atendeu e eu disse:
“Uma informação, por favor”.
Ouvi uns dois ou três cliques e uma voz suave e nítida falou em meu ouvido.

“Informações.“
“Eu machuquei meu dedo…”, disse, e as lágrimas vieram facilmente, agora que eu tinha audiência. “A sua mãe não está em casa?”, ela perguntou.
- “Não tem ninguém aqui…”, eu soluçava. “Está sangrando?”
- “Não”, respondi. “Eu machuquei o dedo com o martelo, mas tá doendo…”

“Você consegue abrir o congelador?”, ela perguntou. Eu respondi que sim.
- “Então pegue um cubo de gelo e passe no seu dedo”, disse a voz.
Depois daquele dia, eu ligava para “Uma informação, por favor” por qualquer motivo.

Ela me ajudou com as minhas dúvidas de geografia e me ensinou onde ficava a Filadélfia. Ela me ajudou com os exercícios de matemática. Ela me ensinou que o pequeno esquilo que eu trouxe do bosque deveria comer nozes e frutinhas.
Então, um dia, Petey, meu canário, morreu. Eu liguei para “Uma informação, por favor” e contei o ocorrido. Ela escutou e começou a falar aquelas coisas que se dizem para uma criança que está crescendo. Mas eu estava inconsolável.
Eu perguntava: “Por que é que os passarinhos cantam tão lindamente e trazem tanta alegria pra gente para, no fim, acabar como um monte de penas no fundo de uma gaiola?” Ela deve ter compreendido a minha preocupação, porque acrescentou mansamente: “Paul, sempre lembre que existem outros mundos onde a gente pode cantar também…” De alguma maneira, depois disso eu me senti melhor.
No outro dia, lá estava eu de novo. “Informações.”, disse a voz já tão familiar. “Você sabe como se escreve ‘exceção’?”
Tudo isso aconteceu na minha cidade natal ao norte do Pacifico.
Quando eu tinha 9 anos, nós nos mudamos para Boston. Eu sentia muita falta da minha amiga. “Uma informação, por favor” pertencia aquele velho aparelho telefônico preto e eu não sentia nenhuma atração pelo nosso novo aparelho telefônico branquinho que ficava na nova cômoda na nova sala.
Conforme eu crescia, as lembranças daquelas conversas infantis nunca saiam da minha memória. Freqüentemente,em momentos de dúvida ou perplexidade, eu tentava recuperar o sentimento calmo de segurança que eu tinha naquele tempo.
Hoje eu entendo como ela era paciente, compreensiva e gentil ao perder tempo atendendo as ligações de um menininho.
Alguns anos depois, quando estava indo para a faculdade, meu avião teve uma escala em Seattle. Eu teria mais ou menos meia hora entre os dois vôos. Falei ao telefone com minha irmã, que morava lá, por 15 minutos.
Então, sem nem mesmo sentir que estava fazendo isso, disquei o número da operadora daquela minha cidade natal e pedi:
- “Uma informação, por favor.”
Como num milagre, eu ouvi a mesma voz doce e clara que conhecia tão bem, dizendo: “Informações.” Eu não tinha planejado isso, mas me peguei perguntando: “Você sabe como se escreve ‘exceção’?” Houve uma longa pausa.
Então, veio uma resposta suave: “Eu acho que o seu dedo já melhorou, Paul.” Eu ri. “Então, é você mesma!”, eu disse. “Você não imagina como era importante para mim naquele tempo.”
- “Eu imagino”, ela disse. “E você não sabe o quanto significavam para mim aquelas ligações. Eu não tenho filhos e ficava esperando todos os dias que você ligasse.”
Eu contei para ela o quanto pensei nela todos esses anos e perguntei se poderia visitá-la quando fosse encontrar a minha irmã.
- “É claro!”, ela respondeu. “Venha até aqui e chame a Sally.“

Três meses depois eu fui a Seattle visitar minha irmã. Quando liguei, uma voz diferente respondeu: “Informações.” Eu pedi para chamar a Sally.
“Você é amigo dela?”, a voz perguntou.
- “Sou, um velho amigo. O meu nome é Paul.”

“Eu sinto muito, mas a Sally estava trabalhando aqui apenas meio período porque estava doente. Infelizmente, ela morreu há cinco semanas.“
Antes que eu pudesse desligar, a voz perguntou:
- “Espere um pouco. Você disse que o seu nome é Paul?
- “Sim.“

- “A Sally deixou uma mensagem para você. Ela escreveu e pediu para eu guardar caso você ligasse. Eu vou ler pra você.”
A mensagem dizia: “Diga à ele que eu ainda acredito que existem outros mundos onde a gente pode cantar também. Ele vai entender.”
Eu agradeci e desliguei.
Eu entendi…
NUNCA SUBESTIME A “MARCA” QUE VOCÊ DEIXA NAS PESSOAS.

Acima das desilusões






Na vida todos nós enfrentamos desilusões.

Nos decepcionamos com amigos, parentes, e até conosco mesmo.

Nos desiludimos quando vemos um sonho se transformar em pesadelo, um alvo se transformar numa miragem bem distante, um desejo desaparecer como uma neblina.

A desilusão dói, como um ferimento. Atinge a qualquer um, sem acepção.

Mas o importante é saber que novos sonhos podem ser sonhados, e que um novo dia certamente amanhecerá.

Fomos criados por Deus com a incrível capacidade de nos recuperarmos.

Fomos feitos com a capacidade de sair das cinzas para a glória, do nada para o tudo, da derrota para a vitória.

Como a águia, temos dentro de nós o desejo de voar grandes alturas, portanto também acima das desilusões.

Cada desilusão é um convite a um novo sonho, a uma nova visão da vida.

É um convite a um novo desafio, a um novo caminho... 

(Pr. Edilson Ramos) 

A Crise



crise


Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo.
A crise é a melhor benção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura.
É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar “superado”.
Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que as soluções.
A verdadeira crise, é a crise da incompetência.
O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.
Sem crise não há mérito.
É na crise que se aflora o melhor de cada um.
Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.
Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.
(Albert Einstein)

A Estátua e o Azulejo de Mármore





Havia um museu, com o piso completamente coberto por belíssimos azulejos de mármore e com uma estátua, toda em mármore, enorme, exibida no meio do salão de entrada.
Muitas pessoas vinham do mundo inteiro para admirar a bonita estátua de mármore. Uma noite, os azulejos começaram a falar e reclamar com a estátua de mármore:
- Estátua, isto não é justo, não é justo! Por que vem gente do mundo inteiro, pisa e pisa em todos nós, só para admirá-la? Não é justo!
- Meu querido amigo azulejo de mármore, você ainda se lembra de quando estávamos, de fato, na mesma caverna? – Respondeu a estátua.
- Sim! É por isso que eu acho tudo muito injusto. Nós nascemos na mesma caverna e, agora, recebemos tratamento tão diferente. Não é justo!
Então, você ainda se lembra do dia em que o artista tentou trabalhar em você, mas você resistiu bravamente às ferramentas?
- Sim, claro que eu me lembro. Eu odiei aquele sujeito! Como ele pôde usar aquelas ferramentas em mim? Doeu muito!
- Isso é certo! Ele não pôde fazer nada em você, porque você resistiu em ser trabalhado.
- Sim. E daí?
- Quando ele veio para cima de mim, ao invés de resistir, eu soube imediatamente que me tornaria algo diferente depois dos esforços dele. Eu não resisti, ao invés disso, agüentei todas as ferramentas dolorosas, que ele usou em mim.
- Mmmmm… Resmungou o azulejo.
- Meu amigo, há preço para tudo na vida. E nem sempre é fácil. Ás vezes, é muito difícil, doloroso. Mas temos que aprender a suportar os sofrimentos, procurando crescer para nos transformarmos em algo mais belo. Já que você desistiu de tudo no meio do caminho, você não pode culpar as pessoas, que passam por você.
Moral da história: Os sofrimentos e provações nos ajudam a crescer e a nos tornarmos testemunhas vivas da ação de Deus. Para que isso aconteça é necessário lançarmos fora o medo e deixarmos que Ele nos molde conforme a Sua vontade.
Deus quer fazer de você uma bela obra prima do Seu Amor!

Estevam Hernandes se irrita com fiéis que deram pouco dinheiro e afirma: “Não quer dar? Então tá bom. Deus não vai te dar também!”

Estevam Hernandes se irrita com fiéis que deram pouco dinheiro e afirma: “Não quer dar? Então tá bom. Deus não vai te dar também!”


O apóstolo Estevam Hernandes, líder da Igreja Renascer, irritou-se com os fiéis durante um pedido de ofertas na inauguração da nova regional de Santo Amaro, afirma o site de membros da denominação.
Hernandes solicitou a todos os presentes que estivessem ofertando ou dizimando naquele dia levantassem o envelope. Contudo, poucos levantaram. O apóstolo irritou-se e afirmou: “Não quer dar? Então tá bom. Deus não vai te dar também!”. Após, revelou à igreja que o aluguel daquela nova filial regional custava R$ 20 mil por mês.
A afirmação não foi bem recebida pelos membros da Renascer, o fiel Marcos afirmou: “Acho que o cara pensando que Deus precisa de alguma coisa da gente. Quem é o dono do ouro e da prata, nós ou Deus? Será que Deus precisa mesmo do nosso dinheiro pra fazer aquilo que Ele quer? Será que Deus é ‘me dá que Eu te dou’? Ou será que Deus é um deus de amor que já nos deu aquilo que era mais vailoso: a vida do seu próprio filho como sacrificio pelos nossos pecados mesmo sabendo que somos falhos? será que alguns milhôes pagariam o sacrificio de Cristo na Cruz?”
Recentemente, também na inauguração de um novo templo, o Pastor Silas Malafaia, da Igreja Vitória em Cristo, teve um ato parecido ao afirmar “Quem não der oferta não vai ser abençoado“.

Carência Afetiva




A carência afetiva é um mal que atinge todas as faixas etárias, culturas e classes sociais. É pior que a gripe, que vem e vai embora, ou uma doença que mata de vez. É um mal que consome as pessoas devagarinho.
A indiferença da sociedade atual face aos problemas do mundo, faz com que as pessoas sintam-se sozinhas e carentes. Preferimos fechar os olhos ao que se passa ao nosso redor (e mesmo fora dele!) do que enfrentar a realidade da vida dos outros, dos seus problemas. Há cada vez mais pessoas solitárias enquanto a população cresce.
As pessoas têm sede de amor. O problema é que raramente querem ser fonte. E nessa engrenagem há muita gente infeliz. Então corre-se de um lado para o outro, alguns tentam achar compensação a nível profissional, outros em religiões, crenças e seitas.
A internet também faz parte desse mundo. Fecha-se aqui, procura-se amores, amizades e certezas de que alguma coisa ainda existe capaz de compensar a falta de afeto. E enganam-se. Engana-se os outros e a si mesmo.
Quando Jesus andou na terra, tenho certeza que não precisava de nada. Ele era auto-suficiente. Apesar disso, viveu tudo: Ele andou, trabalhou, se entristeceu, chorou, sentiu fome, angústia, dor, morreu e ressurgiu. E vivendo tudo isso, amou. Amou até o fim, até pedir perdão para os que o crucificaram. E tudo o que Ele viveu, foi para nos mostrar o exemplo. De nada serviria se Ele tivesse pregado e não vivido as próprias palavras. Como nós. Mais que falar, precisamos viver.
O dia que as pessoas compreenderem que a solução está dentro delas mesmas, então o mundo terá uma chance de sair desse caos.
Se você quer ser amado, ame!
Quer receber um sorriso? Sorria!
Quer receber e-mails? Mande!
Quer carinho? Dê ternura até não agüentar mais.
Quer atenção? Seja atencioso!

Talvez não funcione imediatamente. É um remédio que precisa de um tempo para começar a fazer efeito. Mas, quando você estiver curado interiormente, vai ser outra pessoa, de maneira tal que será impossível não receber de volta a felicidade que espalhou.
Temos a mania de querer comprar tudo. Mas muitas coisas da vida precisamos plantar, cuidar e colher com nossas próprias mãos. Nem tudo se vende e se compra e afeto faz parte dessas raras coisas.
Não amamos a Deus por que Ele nos amou primeiro? Então, vivamos de maneira que possamos ser os primeiros a dar afeto, amor, atenção. Sejamos os antídotos do ódio e da indiferença. Tudo o que virá após, será compensação. Estaremos contribuindo assim para uma sociedade mais humana, mais justa e mais equilibrada.


(Letícia Thompson)

FAXINA DA VIDA

Um homem sempre dormia mal porque morava num porão escuro. Ele sonhava colocar uma lâmpada no local.
Depois de muito trabalhar, contratou um eletricista e colocou a tão desejada lâmpada. Antes de acendê-la, pensou:
“Agora finalmente vou dormir tranqüilo”.
Mas, ao acender a luz, teve uma surpresa. Perdeu o sono. Por que?
Por que a luz mostrou a ele a realidade que não via naquele porão: sujeira, insetos ...
O homem só descansou depois de ter feito uma grande faxina no local. Aí, sim, conseguiu dormir bem.

LIÇÃO DE VIDA: Infelizmente algumas pessoas preferem o escuro.
Se você tem agido assim, tome coragem para acender a luz no seu porão e fazer uma faxina na sua vida.

A LIÇÃO DA JABUTICABEIRA

Um idoso estava cuidando de uma planta com todo carinho, quando um jovem se aproximou e perguntou:
- Que planta é essa que o senhor está cuidando?
O idoso, muito atencioso, respondeu:
- É uma jabuticabeira.
O jovem, então, quis saber quanto tempo vivia uma jabuticabeira.
E o idoso, respondeu:
- Pelo menos uns quinze anos.
O jovem, em tom de gozação, perguntou ao idoso:
- E o senhor espera viver tanto tempo assim?
O idoso, sabiamente respondeu:
- Não, filho, não acho que vou viver tanto tempo, porque já estou no fim da minha jornada.
O jovem perguntou:
- Então que vantagem o senhor ganha com isso?
E o idoso respondeu com sabedoria:
- Não levo vantagem nenhuma. A não ser a vantagem de saber que
ninguém colheria a jabuticaba se todos pensassem como você.

LIÇÃO DE VIDA: Não importa quem será beneficiado com suas atitudes ou ações.
O que importa é ajudar alguém, de alguma maneira!

A Visita





Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía. 

Um dia, o sacristão lhe perguntou o que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja). 

Venho rezar, respondeu o velho. 

Mas é estranho, disse o sacristão, que você consiga rezar tão depressa. 

Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. 

Mas todo dia, ao meio-dia eu entro na Igreja e só falo: 

- "Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar." 

Num minuto, já estou de saída. 

É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve. 

Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: 

os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas. 

Zé, disse-lhe um dia a irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre.... 

É verdade, irmã, estou sempre tão alegre. 

É por causa daquela visita que recebo todo dia. 

Me faz tão feliz. 

A irmã ficou atônita. 

Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. 

O Zé era um velho solitário, sem ninguém. 

- Que visita? 

- A que hora? 

- Todos os dias. Respondeu Zé; 

com um brilho nos olhos. 

Todos os dias ao meio-dia Ele vem ficar ao pé cama. 

Quando olho para Ele, Ele sorri e diz: 

-"Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar". 

O Poço e a Pedra






Um monge peregrino caminhava por uma estrada quando, do meio da relva alta, surgiu um homem jovem de grande estatura e com olhos muito tristes.
Assustado com aquele aparecimento inesperado, o monge parou e perguntou se poderia fazer algo por ele.
O homem abaixou os olhos e murmurou envergonhado: “sou um criminoso, um ladrão. Perdi o afeto de meus pais e dos meus amigos. Como quem afunda na lama, tenho praticado crime após crime. Tenho medo do futuro e não sinto sossego por nenhum instante. Vejo que o senhor é um monge, livre-me então desse sofrimento, dessa angústia!”- pediu ajoelhando-se.
O monge, que ouvira tudo em silêncio, fitou os olhos daquele homem e alguns instantes depois disse: “estou com muita sede. Há alguma fonte por aqui?”
Com expressão de surpresa pela repentina pergunta, o jovem respondeu: “sim, há um poço logo ali, porém nele não há roldana, nem balde. Tenho aqui, no entanto, uma corda que posso amarrar na sua cintura e descê-lo para dentro do poço. O senhor poderá tomar água até se saciar. Quando estiver satisfeito, avise-me que eu o puxarei para cima.”
O monge sorrindo aceitou a idéia e logo em seguida encontrava-se dentro do poço.
Pouco depois, veio a voz do monge: “pode puxar!”
O homem deu um puxão na corda empregando grande força, mas nada do monge subir.
Era estranho, pois parecia que a corda estava mais pesada agora do que no início.
Depois de inúteis tentativas para fazer com que o monge subisse, o homem esticou o pescoço pela borda, observou a semi-escuridão do interior do poço para ver o que se passava lá no fundo.
Qual não foi sua surpresa ao ver o monge firmemente agarrado a uma grande pedra que havia na lateral.
Por um momento ficou mudo de espanto, para logo em seguida gritar zangado: “hei, que é isso? O que faz o senhor aí? Pare já com essa brincadeira boba! Está escurecendo, logo será noite. Vamos, largue essa rocha para que eu possa içá-lo.”
De lá de dentro o monge pediu calma ao rapaz, explicando: “você é grande e forte, mas mesmo com toda essa força não consegue me puxar se eu ficar assim agarrado a esta pedra. É exatamente isso que está acontecendo com você. Você se considera um criminoso, um ladrão, uma pessoa que não merece o amor e o afeto de ninguém. Encontra-se firmemente agarrado a essas idéias. Desse jeito, mesmo que eu ou qualquer outra pessoa faça grande esforço para reerguê-lo, não vai adiantar nada.”
“Tudo depende de você. Somente você pode resolver se vai continuar agarrado ou se vai se soltar. Se quer realmente mudar, é necessário que se desprenda dessas idéias negativas que o vêm mantendo no fundo do poço.
“Desprenda-se e liberte-se.”
A escuridão nada mais é do que a falta de luz, assim como o mal é a ausência do bem. Quando pensamentos negativos turvarem nossos pensamentos, ocultando nossos melhores sentimentos, busquemos a luz da verdade e o caminho do bem.
Abandonemos as pedras da ignorância e do medo que nos mantêm prisioneiros de nossas próprias imperfeições, nos poços do egoísmo e do orgulho.

A Construção do Navio



navio


A construção de um navio parece com a formação das pessoas. Durante a gestação o casco é construído, até que somos lançados ao mar. A maior parte de um navio é colocada depois, como acontece com a gente. Camarotes, porões, motores, pinturas, enfeites são acrescentados durante a infância e adolescência, até o navio ficar pronto para a primeira viagem. Um navio fica pronto quando sai do estaleiro, mas com a gente é diferente – e este é o desafio de cada um, pois crescemos todo dia e nunca ficamos prontos.
Apesar disso é preciso partir…. Mas nem todos têm a coragem de ir e continuam atracados ao cais, julgando-se incapazes de navegar sozinhos. Algumas pessoas são obrigadas a zarpar, já que os encargos de segurança do porto tornam-se pesados demais e, às vezes, perdem um tempo precioso da viagem revoltadas e lamentando-se por tudo isso…. mas nem todo mundo é assim….
Alguns mal o dia amanhece, já partiram. Parecem muito ocupados e logo somem no horizonte. Desde cedo sabem o que querem e têm pressa de viver. Outros navios também saem logo que podem, mas ficam dando voltas e mais voltas sem chegar a lugar algum. Acabam navegando só para comprar mais combustível todo dia, e o que ganham mal dá para a reforma do casco…
Os maiores desperdiçadores de seus próprios recursos são aqueles que não sabem o que querem… e o pior é que, quando a gente não sabe direito o que espera do rumo que está tomando ou nem se tem um rumo, não pode corrigir a rota se estiver no caminho errado… nós somos os maiores responsáveis pelas tempestades que não conseguimos evitar.
Já outras pessoas deixam de navegar milhares de milhas para se conformarem com umas poucas centenas, porque tem medo de atrair ventos contrários ou então querem agradar ou impressionar alguém…. a gente não deve aceitar isso, pois significa concordar em ser menos do que pode ser. Todo dia é dia de evolução e aprendizado e, como a lua cheia, quando paramos de crescer, começamos a diminuir.
Então a primeira coisa a fazer é tornar-se comandante de si próprio e isso equivale a pensar com a própria cabeça, ser timão e timoneiro, assumindo riscos pelos erros, pois só erram os que tem a coragem para ousar e, se caírem, levantar e tentar de novo-sempre… pois ninguém sabe nossa autonomia no mar, nossa capacidade de carga, ou a que velocidade podemos singrar as águas dos oceanos, sejam azuis ou escuras.
Ninguém nos conhece melhor que nos mesmos e, por mais que digam o que temos – ou não temos – que fazer, ninguém pode viver a vida no nosso lugar. Outras pessoas, ainda, vivem frustradas e infelizes porque não conseguem ter as mesmas coisas que viram em outro navio. Algumas também vivem furiosas quando alguma coisa ou alguém não age ou sai como gostariam. O amor a si próprio e ao próximo é um exercício diário para saber a diferença entre o que precisa ser mudado e o que devemos aceitar como é.
Muita gente tem preferido impor suas idéias e opiniões em vez de escutar o outro; ficar revoltada com o mundo, em vez de admirar a vida, pois não sabem o que é amar. E tem viajantes que pensam no amor como algo a ser obtido, como se fosse um objeto e não como uma arte que precisa ser aprendida. Alguns acabam confundindo o amor, Deus ou a felicidade com o significado de suas rotas, e vivem frustradas navegando atrás do que não conseguem alcançar – e até desistem no meio do caminho, desalentados, achando que a vida não vale a pena, que Deus não existe e felicidade e amor são balelas… mas Deus, felicidade, amor, bondade não são lugares ou coisas que possam ser possuídos.
A primeira coisa a fazer para quem quer encontrar estes bens é não procurar! Quando procuramos o que não é um lugar ou objeto, e que muito menos está escondido, quem fica perdido somos nós mesmos. Mas quando não procuramos, porque não pode ser encontrado fora de nós, descobrimos que o que tanto queremos – Deus, felicidade, paz – habita camarotes no coração do nosso próprio navio… e tem pessoas tão preocupadas em procurar do lado de fora que até se esquecem de olhar por dentro!…
Não existe navio que não tem passado por tempestades e muitos afundam por não saberem evitá-las, por falta de comunicação ou por acharem que não precisam dos outros. Somos fortes quando unidos. Juntos somos tão grandes e poderosos quanto a onda mais forte e ameaçadora. Perdoar as falhas e limitações de nossos semelhantes é muito mais que amor ou virtude – é questão de inteligência e sobrevivência… pois a única coisa que possuímos de verdade é a necessidade do outro.
Mas não existe tempestades que durem para sempre, assim como os dias de sol também não são permanentes. Dor e frustrações muitas vezes são resultado de querermos perpetuar momentos de prazer, bem-estar, alegria, que por si só são efêmeros e com que facilidade esquecemos que nada é eterno – a não ser o próprio movimento – e que, por isso, momentos de alegria se alternam com momentos de tristeza, dor se alterna com prazer, fome com saciedade, doença com saúde – um sempre dando lugar ao outro.
Quando a gente pára de tentar lutar contra isso e se abandona nesse jogo delicioso da vida, descobrimos que, acima de tudo, a vida vale a pena ser vivida intensamente.

Envelheço



Envelheço quando me fecho para as novas idéias e me torno radical... 

Envelheço quando o novo me assusta e minha mente insiste no comodismo...

Envelheço quando meu pensamento abandona a casa e retorna sem nada... 

Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar... 

Envelheço quando penso muito em mim mesmo e me esqueço dos outros... 

Envelheço quando penso em ousar mas temo o preço da ousadia... 

Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma... 

Envelheço quando tenho chance de amar mas vence o medo de arriscar... 

Envelheço quando paro de lutar... 

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